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domingo, 27 de dezembro de 2009

2010 - Eu Sinto Algo Diferente Nesse Ano

Mais um ano vai indo e mais um vem chegando, e eu tenho a estranha sensação de que será diferente esse 2010.
Muito por causa do Fluminense.
Eu nasci em 1991. Minhas primeiras lembranças do Fluminense são da era negra de sua história, mais precisamente Fluminense X ABC (não lembro o mando de campo) onde após uma falta, Roger continuou a correr com a bola e tomou cartão amarelo.

1999. 10 anos. E nesse 10 anos em que eu me fundi com a camisa tricolor, deixando de ser apenas um torcedor de vitórias (leia modinha) e me tornei um verdadeiro tricolor, nesses 10 anos nunca me senti tão confiante quanto a meu time.

A super campanha final no desastroso 2009 criou essa confiança. Algo maior iluminou aos jogadores e a torcida. Iluminou a mim, mesmo estando tão distante, mesmo tendo ficado de fora do único jogo do Fluminense que fui ver aqui em Nova Friburgo. E que depois foi recompensado conhecendo 'a terra santa tricolor': Laranjeiras.

E acredito que foi ali naquele lugar sagrado, que de certa forma eu me renovei como tricolor. Senti a força desse carma. E o quanto ele me faz feliz.

Nesses 10 anos de lembranças (e 18 de vida e videotapes), nunca um time me deu tanto orgulho quanto esse que terminou 2009. Mesmo perdendo uma final. Mesmo lutando para não ser rebaixado, foi o time que mais me deu orgulho. Mais do que o único título nacional que em vi em 2007 na copa do Brasil. Um time que, perdoem, mas foi normal. Simples apesar de tudo.
Esse foi extraordinario apesar de tudo.

Não estou contente em termos perdemos uma final e lutamos contra o rebaixamento

Estou contente com o poder que nossas cores, nossa camisa, nossa torcida, e nosso time tiveram.

Pelo menos o que vi foi isso. Tudo isso no fim aonde vi o que nos espera em 2010.

Da esquerda pra Direita: Eu, Meu pai (Marcos) e Meu Irmão (Tiago) nas Laranjeiras em 2009. Meu pai é o responsável por eu ser tricolor. E é meu exemplo de vida, por N motivos. ;)



"Se quereis saber o futuro do Fluminense, olhai para o seu passado. A história tricolor traduz a predestinação para a glória" - Nélson Rodrigues
Tópico

sábado, 26 de dezembro de 2009

Derubando um velho tabu


Roberto Carlos em 2008 Roberto Carlos em 2009
Uma coisa que me cansa nesse fim de ano são as pessoas falando que o Especial Do Roberto Carlos é sempre igual. Quando na verdade por algumas músicas não sairem do show elas pensam isso. Mas se as bandas ou cantores que eles amam não tocasem os sucessos o que ele diriam?
Pra isso eu decidi comparar os shows Completos (inclusive o que não foi exibido) dos Especiais 2008 e 2009
2008
* Abertura
* Emoções
* Como é grande o meu amor por você
* Além do horizonte
* À distância - RC e Zezé di Camargo & Luciano
* O portão - RC e Zezé di Camargo & Luciano
* Outra vez
*Negro gato
* Negra Ângela / Eu e ela - RC e Neguinho da Beija-Flor
* A deusa da passarela - RC, Neguinho da Beija-Flor e a bateria da Beija-Flor
* Papai, me empresta o carro / Parei na contramão / Flagra / Splish splash / Mania de você / Cama e mesa / Baila comigo - RC e Rita Lee
* Detalhes
* O côncavo e o convexo
* Mulher pequena
* Mulher de 40
* Debaixo dos caracóis dos seus cabelos
* Força estranha - RC e Caetano Veloso
* Você é linda - Caetano Veloso
* Chega de saudade - RC e Caetano Veloso
* É preciso saber viver
* Jesus Cristo


2009
Abertura (Sendo a Desse ano diferente)
Emoções

Eu te amo, te amo, te amo
Alem do Horizonte
Encostar a tua - RC e Ana Carolina
Como vai você - RC e Ana Carolina
Detalhes
Outra vez
A mulher que eu amo
Estou apaixonado - Daniel
Quando eu quero falar com Deus - RC e Daniel
As curvas da estrada de Santos
Do fundo do meu coração
Proposta
Cama e Mesa - RC e Dira Paes (2008 foi só um trecho)
Você não vale nada - Calcinha Preta
Eu amo demais - RC e Calcinha Preta
Medley Jovem Guarda: É proibido Fumar
Namoradinha de um amigo meu
Quando
E por isso estou aqui
Jovens Tardes de domingo
Como é grande o meu amor por você
É preciso saber viver
Jesus Cristo

8 MÚSICAS EM UM SHOW de 24 ;)

Será que nada mudou?

sexta-feira, 4 de dezembro de 2009

quinta-feira, 3 de dezembro de 2009

2 Pais a seus filhos daqui a 20 anos, sobre o jogo de agora pouco


Hoje no intervalo do jogo, me pai me contou de novo onde ele estava e como foi o momento do gol do Assis em 1983.

Então quando terminou o jogo eu pensei na seguinte história. Quero que me acompanhem:

Uma rapaz tricolor que assistiu o jogo hoje no estádio, em casa, em qualquer lugar, daqui a 20 anos, ao ser perguntado como foi o ano de 2009 do Fluminense vai responder

-Até o meio do ano nosso time estava morto, num caminho sem volta pra segunda divisão. Chegamos a ter 98% de chances de cair, talvez até mais...
Mas nosso time foi re-montado pelo Cuca que era o técnico na época. Ganhamos os jogos do Brasileiro e da Sulamerica 1 a 1. No Brasileiro saimos do rebaixamento. Na Sulamericana chegamos na final.

-Mas perdemos a final! - vai dizer o filho (ou filha, sendo que o rapaz lógico pode também ser muito bem uma moça)

-Sim mas perdemos lutando. Não estou dizendo que gostamos de ter sido vice, mas nunca desistimos, incentivamos o time até o fim. O Jogo terminou 3x0, 4x5 na soma dos resultados, ganhamos mas não o suficiente. Mas mesmo após o fim, a torcida continuou cantando e apoiando os Guerreiros do Fluminense. E essa derrota foi o marco que previu nos anos seguintes os títulos do Fluminense...

Eu me imagino contando isso para meus filhos.

Agora imaginemos um equatoriano, torcedor da LDU. O que ele vai dizer do título que deu a triplice coroa a LDU?

-Nosso time começou mal o ano, abalada pela perda do mundial. Fomos eliminados da libertadores. E apenas mediano no campeonato Nacional. Mas a sulamericana mudou tudo e deu gás ao nosso time. E vencemos de novo em um Maracanã lotado.

- Mas como foi o jogo lá? A LDU deu tudo de si para liquidar o Fluminense? Ela fez jus por ser campeã da América e venceu eles?

(Abro um parênteses. Você acha que o pai vai responder de maneira correta essa pergunta? dizer q a LDU só construiu um placar na altitude de Quito, e que apresentou um futebol medilcre nesse e em todos os jogos fora de casa?)

-Não, nós perdemos o jogo, mas não foi suficiente pra perder o título.

Você Sentiria orgulho de dizer a seu filho que seu time ganhou o título sem apresentar futebol de qualidade???

Eu não quero resposta ofensivas ou chingamentos. Apenas Que VOCÊ REFLITA. Eu me sinto muito orgulhoso pelo meu time Guerreiro. Agradeço a DEUS PELO QUE O FLU SE TORNOU NO MOMENTO DE DIFICULDADE, MAIS FLUMINENSE DO QUE AQUELE TIME DA LIBERTADORES DO ANO PASSADO.

ST

Diego Bachini Lima

domingo, 29 de novembro de 2009

Preciso estar em constante estado de amor para viver...

Percebi que eu tenho que estar apaixonado, mesmo que seja improvável, que ela não queira. Preciso estar em constante estado de amor para viver.

Não sei com é possível viver sem amor. Mesmo platônico impossível. Se bem que nada é impossível, apenas pouco provável.

Eu queria poder descobrir o que faz minha busca ser assim. O que existe de errado, o que não consigo entender, que Deus me traga a luz e me responda, que eu possa um dia saber da resposta.

Meu coração não sabe amar. Escolhe sempre os piores momentos, os piores caminhos, as mais lindas e mais difíceis mulheres, e diz coisas certas e erradas ao mesmo tempo. E deixa de dizer o que sente, ou diz errado, ou na hora errada.

Estou em um estágio quase de descontrole emocional. Tudo por paixão. Talvez seja amor puro e verdadeiro, sem limites, mas existem limites. No momento é uma estrada, uma ponte de uma única mão parando no meio, sem poder atravessar o outro lado.

Não é desejo apenas de corpo a corpo. Existe algo a mais nela eu sei, mas não sei o que é....

Não é físico, talvez químico, algo que ela expira que invade meu corpo e me faz sentir assim.
Ou alguma coisa no sorriso dela que me faz esquecer minhas dores do mundo minha sina.
As maiores barreiras não são minhas, são as que para ela parecem ser minhas. Mas eu não sei quais são.

Quando eu olho em seus olhos eu leio o que sente. Suas palavras traduzem sempre o que quer dizer.

Não posso dizer o que penso sobre ela em sua existência física. Sou humano, a vejo como se não pudesse ver seu rosto, mas sim seu coração. Não sei sua idade pois sua sabedoria também me cega.

Mas mais do que tudo eu sei que é uma batalha que pode me matar se eu começar. E são grandes a chance de morrer. Eu diria 98,8%. Mas na vida no amor em tudo... Nada é impossível.

Diego Bachini Lima
Escrito das 2h. e 30 min. às 3h da madrugada do dia 29/11/2009

terça-feira, 27 de outubro de 2009

A Estrada Não Percorrida - Robert Frost


Em duas partiu-se a estrada num dourado bosque
E a lamentar as duas não poder trilhar
e ser um só viajante, por um tempo ali estive
a olhar para uma delas até onde num declive
em meio ao arvoredo eu a via se dobrar.

Segui pela outra então, bastante equivalente,
mas a exercer talvez apelo mais intenso
por de relva ser coberta e de uso estar carente;
ainda que por ambas passasse muita gente
e a seus leitos fosse o dano igualmente extenso.

E ao ver que nas manhãs sobre ambas haveria
leito de folhas por passo algum enegrecido.
Oh, a primeira deixei para outro dia!
mas ciente que uma via nos leva a outra via,
suspeitei não lá voltar tendo uma vez partido.

Estarei dizendo num suspiro meu
Em tempos e lugares de distância imensa
Em duas partiu-se num bosque a estrada, e eu...
Eu escolhi a que menos gente percorreu
e foi isso o que fez toda a diferença.

“A estrada não percorrida”, Robert Frost. Tradução de Celina Portocarrero, 2008.

quarta-feira, 16 de setembro de 2009

60, O Musical

60, O Musical - Um Presente ao Passado Brilhante

Duas Barras Ind. de Moto Peças APRESENTA

"60, O MUSICAL - Um Presente ao Passado Brilhante"

Mais de 30 profissionais da área artística friburguense reunidos num único projeto

Dias 18, 19 e 20 de Setembro no Teatro Municipal Ariano Suassuna.

O melhor da música e da dança dos anos 60 num espetáculo contagiante!
No repertório: Elvis Presley, Beatles, The Carpenters, Chubby Checker, The Mamas and the Papas, Grease, Jovem Guarda, Frank Sinatra, entre outros.

Participe, divulgue e concorra a convites para
"60, O MUSICAL - Um Presente ao Passado Brilhante"

18, 19 e 20 de SETEMBRO no TEATRO MUNICIPAL ARIANO SUASSUNA

sexta e sábado às 21h
domingo às 19h

Ingressos: R$ 30,00 e R$ 15,00 (meia)
Ficha técnica:
Texto: Bibiana Beurmann
Direção e Produção: Bernardo Dugin
Preparação Vocal: Lanúzia Pimentel
Coreografias: Geraldine Marqui
Figurinos: Carla Azevedo
Cabelos e Maquiagem: Neide Coiffeur
Sonoplastia: Juran Studio
Elenco: Anike Couto, Bernardo Dugin, Carmen Lúcia, Ivana Valle Machado, Lucas Braune, Lucas Veiga, Miguel Toscano, Núbia Gremion, Tamires Braga e Marqui Cia de Dança.
Agradecimentos aos apoios de: Duas Barras Indústria de Moto Peças, Conexão Academia, Neide Coiffeur, Juran Studio, Frimídia, Jornal A Voz da Serra, VibeNotícias e Prefeitura Municipal de Nova Friburgo.

Estreia no Teatro Municipal de Nova Friburgo, nos dias 18, 19 e 20 de setembro 60 O MUSICAL, de Bibiana Beurmann com direção e produção de Bernardo Dugin.
A peça resgata um programa de rádio dos anos brilhantes. Com duração de uma hora e dez minutos, a atração tem ligação e carta dos ouvintes, jingles e vinhetas de comerciais e, é claro, o melhor da música e da dança dos anos 60. Tudo ao vivo interpretado por 10 atores/cantores e pelas bailarinas da Marqui Cia de Dança. No repertório: Beatles, Elvis, The Carpenters, Chubby Checker, Jovem Guarda, Frank Sinatra, Frankie Valli, entre outros. Uma verdadeira viagem pelo tempo, repleta de alegria, surpresas e emoção.

A ideia de se fazer um musical dos anos 60 surgiu da vontade de falar de uma época marcante, mas de forma inovadora. Em 60 O MUSICALo vamos contar nenhuma história específica. Cada espectador terá uma experiência diferente dentro do teatro. Como? Pelas músicas. É o envolvimento do público com elas que nos interessa. Talvez, ao ouvir um sucesso da época, a pessoa lembre de quando namorava no banquinho da praça, dos bailes, ou apenas que gostava da música e cantava, mesmo sem saber falar inglês. Alguns vão se surpreender com canções que tocam até hoje, mas que são de 60. Para quem fez parte, ou não, dos anos brilhantes vale a pena assistir ao espetáculo e descobrir um pouco mais sobre uma década que encanta gerações” disse o diretor Bernardo Dugin.

O mais difícil foi juntar canto e dança sem perder qualidade vocal, fôlego e sincronia. Foram cinco meses de preparação até a estreia. Todos os sábados e domingos os atores tiveram aulas de canto e de dança, com Lanúzia Pimentel e Geraldine Marqui, respectivamente. Além da preparação corporal realizada na Conexão Academia, apoiadora do espetáculo.
Todo detalhe do musical foi pesquisado. Segundo a atriz Anike Couto, pesquisar é fundamental para a construção da personagem. “Um trabalho de estudo da época dá qualidade de presença para quem atua ao buscar elementos que ajudam na viagem ao passado”. Anike conta também que adotaram detalhes sutis da moda de 60, como as unhas das meninas arredondadas, para combinar com o formato e a cor do batom.

Os figurinos da design de moda Carla Azevedo, dão um toque especial à montagem. A opção por calçados brancos darão destaque ao twist dos atores e bailarinas; saias rodadas para mais leveza cênica; blusas em preto em branco, no primeiro ato, contrastando com a luz; vestidos de gala e paletós em tons pastéis para o fechamento em grande estilo. “Detalhes como cintura marcada, comprimento abaixo do joelho e estampas geométricas para as moças e looks com toque de alfaiataria para os rapazes fazem do figurino uma mistura de sensações dos anos 60 com uma releitura mais contemporânea” detacou a figurinista Carla Azevedo.

quinta-feira, 20 de agosto de 2009

The Show Has Ended (O Show Já Terminou) - Tony, Roberto e Frank


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O Show Já Terminou, da dupla Roberto e Erasmo, esconde uma historinha particular só agora revelada por RC: - “Eu sou fã incondicional de Tony Bennett — quando eu fiz essa música, eu já imaginei inclusive a versão dela em inglês com o Tony Bennett cantando.., e comecei a fazer a música especialmente para ele — é lógico que depois eu a cantei do meu jeito... mas ela começou de uma idéia pensada na voz de Tony, que é na minha opinião o maior cantor do mundo”. - LP San Remo 1968 - 1976 - Texto na contra-capa
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A idéia do rei-palhaço foi de Ronaldo Bôscoli, que, inspirando-se numa capa de disco de Frank Sinatra (em que estava maquiado como um palhaço) apresentou a proposta ao amigo, Miéle, que tinha consciência de que, caso aquilo não desse certo, seria o fim de suas carreiras. Roberto não aceitou de imediato a proposta, ficando de pensar melhor no assunto. Nesse processo de convencimento do artista, os produtores ganharam uma aliada importante: a mãe de Roberto Carlos, dona Laura. Ela se revelou profundamente comovida com a ideia de o filho se maquiar de palhaço em cena e defendeu isso em casa. "Desde criança, fui fascinada por palhaços. Era a minha fantasia preferida quando menina", justifica. Embora forte, esse apoio não garantia por si só que o cantor se deixaria convencer. Então, prestes a estrear a temporada, Roberto aceitou a proposta. - Adaptado da Matéria: O Meu Coração É Como Um Palco - 'Show do Palhaço' - Blog Roberto Carlos Braga
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O show já terminou
Vamos voltar à realidade
Não precisamos mais
Usar aquela maquiagem
Que escondeu do nós
Uma verdade que insistimos em não ver

Não adianta mais
Chorar o amor que já tivemos
Existe em nosso olhar
Alguma coisa que não vemos
E nas palavras
Existe sempre alguma coisa sem dizer

E é bem melhor que seja assim
Você sabe tanto quanto eu
No nosso caso felicidade começa
num adeus

Me abrace sem chorar
Sem lenço branco na partida
Eu também vou tentar
Sorrir em nossa despedida
Não fale agora
Não há mais nada
O nosso show já terminou

The Show Has Ended

The Show Has Ended
Come back to reality
We do not need more
Use makeup that
That we hid the
A fact that we insist not see

No use more
Cry the love we had
There is in our eyes
Something that we see
And in the words
There is always something without saying

It is better to be well
You know as much as I
In our case happiness begins
a farewell

Hug me without crying
Without white handkerchief in the departure
I also I will try
Smile at our farewell
Do not talk now
There is nothing
Our show has ended

quarta-feira, 22 de julho de 2009

Amor e Amizade... (Can't We Be Friends?)

Dia 20 de julho foi dia do amigo. Isso me fez lembrar de algumas coisas sobre amizade. Os meus amigos principalmente. Mas me fez pensar em Amor e Amizade... Já estava com vontade de escrever sobre isso, esse post já estava em construção, mas estava meio empacado... Eu estava um dia refletindo sobre se apaixonar por uma amiga...

Não existe nada mais doloroso do que se apaixonar por uma amiga. Se tem medo de contar e perder a amizade. Mas com isso dói ter que ficar guardando o sentimento dentro do peito. E se ela falar que nada vai mudar, que ela só quer amizade, com certeza pra quem está amando nunca mais vai ser igual.

Cada momento perto da pessoa vai ser como um alcolatra perto de uma bebida... Tão próxima e tão distante... A diferença é que o alcolatra não deve beber. Já o apaixonado não consegue deixar de sentir, de certa forma não é culpa dele. Não é a conciencia dele...

O terrível é que talvez por ironia o amor só consegue ser apagado, quando se apaixona-se por outra pessoa. Pode levar tempo. E isso mata aos poucos...

Não é possível saber o que é pior se é ela termina e diz para ser apenas amigos, ou uma amiga que nunca dará uma chance para o amigo... (e vice-versa)

Separei uma música falando disso...

Can't We Be Friends?

I took each word she said as gospel truth the way a silly little child would.
I can't excuse it on the grounds of youth,
I was no babe in the wild, wild wood.
She didn't mean it,
I should have seen it,
but now it's too late.

I thought I'd found the girl of my dreams,
now it seems,
this is how the story ends:
She's gonna turn me down and say,
"Can't we be friends?"
I thought for once it couldn't go wrong,
not for long,
I can see the way this ends:
She's gonna turn me down and say,
"Can't we be friends?"
Why should I care though she gave me the air,
Why should I cry,
heave a sigh,
and wonder why,
and wonder why?
I thought I found the gal I could trust,
watta bust, this is how the story ends:
She's gonna turn me down and say,
"Can't we be just friends?"

sábado, 18 de julho de 2009

Francis Albert Sinatra & Antonio Carlos Jobim - Sinatra & Company - SinatraJobim - Sinatra-Jobim sessions - Duets II

FRANCIS ALBERT SINATRA & ANTONIO CARLOS JOBIM - 1967
Enquanto tomava chope com amigos no mesmo bar celebrizado por “Garota de Ipanema”, Tom Jobim recebeu o mais surpreendente telefonema de sua vida. Do outro lado da linha, ninguém menos que Frank Sinatra. “The Voice” queria gravar um disco só com músicas de Tom, que topou na hora. Foi uma conversa curta:
"Quero fazer um disco com você e saber se você gosta da idéia", perguntou Sinatra ao telefone. "É uma honra", respondeu Tom. O cantor sugeriu que Tom tocasse violão. Apesar de não gostar da idéia, Tom aceitou. Mas também fez um pedido-um baterista brasileiro (Dom Um Romão)-prontamente aceito pelo cantor, que ponderou: "Não tenho tempo para aprender canções novas e detesto ensaiar. Vamos ficar com as mais conhecidas-os clássicos".
Quando se recuperou da surpresa, Tom lembrou-se da esnobada que um editor nova-iorquino lhe dera três anos antes, envolvendo indiretamente a figura de Sinatra:
Em 1963, Tom procurou um agente em Nova York e reclamou com ele da má qualidade das versões americanas de suas músicas. "Como é que o Frank Sinatra vai gravar minhas músicas com essas letras?", ponderou Tom. "E quem é que disse que o Frank Sinatra vai gravar suas músicas", replicou o agente, com um debochado sorriso nos lábios.
Em janeiro de 1967 hospedou-se no Sunset Marquis de Los Angeles para dar início ao trabalho, afinal adiado porque Sinatra refugiara-se em Barbados para esquecer mais uma desavença conjugal com Mia Farrow. Enquanto esperava, repassou todos os arranjos com Ogerman, compôs mais duas músicas (“Wave” e “Triste”) e quase morreu de tédio:
Enquanto esperava um sinal de Sinatra, Tom escreveu várias cartas a Vinícius. Numa delas autodefiniu-se como "um infeliz paralisado num quarto de hotel, esperando o chamado para a gravação, naquela astenia física que precede os grandes acontecimentos, vendo televisão sem parar e cheio de barrigose". E assinava: "Astênio Claustro Fobim".
As gravações de “Albert Francis Sinatra & Antonio Carlos Jobim” começaram às 20h do dia 30, no Studio One da Warner Western Sound, em Sunset Strip. Por precaução, Sinatra gravou primeiro duas das três canções americanas incluídas no repertório, “Baubles, Bangles and Beads” e “I Concentrate on You”, com as quais só não tinha intimidade em ritmo de Bossa Nova. A primeira de Tom que ele encarou foi “Dindi”, seguida de “Change Partners”. A última faixa da noite foi “Inútil Paisagem”. Apesar do natural nervosismo do brasileiro, a sessão transcorreu num clima de extrema afabilidade. Nas duas noites seguintes não seria diferente.
A crítica americana elegeu o encontro de Sinatra e Jobim o álbum do ano. Nas vendas perdeu apenas para “Sgt. Pepper’s Lonely Hearts Club Band”
, dos Beatles. Um segundo disco com os dois seria gravado dois anos depois, com o título de “Sinatra & Company”, com arranjos de Eumir Deodato. Àquela altura, Tom e o cantor já haviam se tornado amigos. Quando dos preparativos de um especial sobre Sinatra, A Man and His Music, co-estrelado por Ella Fitzgerald, para a rede de televisão NBC, em setembro de 1967, Francis Albert não se esqueceu de convidar Antonio Carlos. Sinatra, aliás, abriu o programa cantando “Corcovado”.

Sinatra&Company - 1971 (1969 - 1971)
O segundo encontro musical de Frank Sinatra e Tom Jobim, foi gravado em 1969 mas só lançado em 1971, não repetiu o mesmo sucesso do primeiro. "Quase não ensaiamos; por isso o segundo disco não ficou tão bom", avaliou Tom, que apesar de tudo gostava do disco. Com arranjos de Eumir Deodato e regência de Morris Stoloff (conhecido compositor e arranjador de trilhas sonoras da Columbia Pictures), teria, a princípio, dez das 104 músicas que Tom prometera apresentar ao cantor:
  1. Drinking Water (Água de Beber)
  2. Someone To Light Up My Life (Se Todos Fossem Iguais a Você)
  3. Triste
  4. Don't Ever Go Away (Por Causa de Você)
  5. This Happy Madness (Estrada Branca)
  6. Wave
  7. One Note Samba (Samba de Uma Nota Só)
  8. Off Key (Desafinado)
  9. Bonita
  10. Song Of The Sabia (Sabiá)
Mas só as sete primeiras saíram, afinal, no mesmo LP, a que deram o título de Sinatra & Company. Nunca se soube, com absoluta clareza, o que levou a Reprise a agrupar sete faixas de Sinatra e Tom no lado A, descartar três, e reservar todo o lado B para sete canções americanas, com arranjos de Don Costa. A hipótese mais aceita é de que o cantor não ficou satisfeito com o rendimento de sua voz em duas ou três faixas e não dispunha de tempo (e, talvez, paciência) para regravá-las.

Em suas pesquisas para o livro The Song is You, Will Friedwald descobriu que Sinatra cismara com a capa original do disco, em que aparecia encostado num velho ônibus Greyhound, e, acima de tudo, com o resultado de Desafinado, que, segundo o cantor, cantado em dupla com outro homem e não sendo um dueto cômico, como os que fizera com Gene Kelly, em Marujos do Amor (Anchors Aweigh), e Bing Crosby, em Alta Sociedade (High Society), poderia soar homoerótico a alguns ouvidos. Bonita (que o trombonista Milt Bernhart, que participou da gravação, considera uma das mais belas interpretações de Sinatra) só foi lançada num single, nos Estados Unidos, e Song of the Sabia saiu apenas na Itália.


SinatraJobim - 1969
  1. Song Of The Sabia (Sabiá)
  2. Bonita
  3. Drinking Water (Água de Beber)
  4. One Note Samba (Samba de Uma Nota Só)
  5. Don't Ever Go Away (Por Causa de Você)
  6. Someone To Light Up My Life (Se Todos Fossem Iguais a Você)
  7. Triste
  8. Wave
  9. This Happy Madness (Estrada Branca)
  10. Off Key (Desafinado)

Sinatra-Jobim sessions - 1979
Drinking Again
Manhã de Carnaval - A Day in the Life of a Fool

O Disco Sinatra-Jobim sessions tem também duas músicas 'novas' entre Tom e Frank:
Drinking Again e Manhã de Carnaval - A Day in the Life of a Fool. O disco não conta com Off Key (Desafinado).

Duets II - 1994

Em maio Tom daria em Jerusalém, seu último espetáculo, passando os quatro meses seguintes no Rio, onde preferiu gravar a faixa (“Fly Me To the Moon”) que lhe coube no segundo disco de duetos de Frank Sinatra, “Duets II”. Em 15 de setembro, três dias após gravar sua parte no dueto com Sinatra, viajou até Nova York para submeter-se a uma angioplastia e avaliar o grau de comprometimento de seu sistema circulatório. Por motivos de saúde, cancelou uma gravação que agendara com Joe Henderson. Receosa de não conseguir sua presença no lançamento de um projeto que reunia um livro sobre a Mata Atlântica, com texto de Tom e 50 fotos de Ana Jobim, e um vídeo, “Mata Atlântica—Visão do Paraíso”, produzido por Walter Salles Jr. e dirigido por Flávio Tambellini, a editora Index adiou tudo para junho do ano seguinte. Num dos vários exames a que Tom se submeteu, detectaram um tumor maligno em sua bexiga—e uma cirurgia foi marcada para o dia 6 de dezembro, no Mount Sinai Medical Center. No dia 8, enquanto convalescia da cirurgia, teve uma parada cardíaca, às 8h. A segunda, duas horas depois, provocada por uma embolia pulmonar, lhe seria fatal.

Seu corpo desembarcou no Rio no dia 9 e foi velado no Jardim Botânico, dali seguindo para o cemitério de São João Batista, após desfilar em cortejo pela cidade que ele tanto amou e cantou em suas canções.

Adaptado - http://www2.uol.com.br/tomjobim/biografia.htm

Quando se ouve os dois primeiros trabalhos de Frank Sinatra e Tom Jobim, o que fica evidente é: a qualidade de Sinatra como interprete, a de Tom como guitarrista (afinal o violão é guitarra clássica no resto do mundo), e o inglês cariôques de Jobim. Não é ruim, apenas fica claro o 'tom' carioca no inglês de músicas como Off-Key.

Mas quando vamos ouvir Fly Me To The Moon no Duets II, 35 anos depois da última gravação entre os dois, fica dificíl (para não dizer quase impossível) dizer quem é Sinatra e quem é Jobim na música. Apenas no final é possível perceber a diferença, e mesmo assim muito sutil. Depois de ouvir muitas (muitas mesmo) vezes, até é possível às vezes diferenciar um do outro. O que da pra perceber é que Sinatra aos 79 anos ainda cantava como Sinatra (em estúdio, porque no seu último grande show, era visível seu cansaço). E Tom aos 67, cantava tão bem quanto 'The Voice'... Irônico pouco depois ele ter partido...

Drinking Water
Composição: Antonio Carlos Jobim / Vinícius de Moraes / Norman Gimbel

Your love is rain my heart the flower
I need your love or I will die
My very life is in your power
Will I wither and fade or bloom to the sky

Água de beber
Give the flower water to drink
Água de beber
Give the flower water to drink

The rain can fall on distant deserts
The rain can fall upon the sea
The rain can fall upon the flower
Since the rain has to fall let it fall on me

Água de beber
Água de beber camará
Água de beber
Água de beber camará

segunda-feira, 13 de julho de 2009

'Se for um sonho por favor não me acorde...'


Eu não sei o que me deixava mais impressionado. Se era a grandiosidade do Estádio Mário Filho. Se era a oportunidade de ver o maior cantor do Brasil, meu maior ídolo, de perto. Ou se era a emoção que eu nunca havia, até então, sentido...

O Sábado começou as 7:15 da manhã quando meu celular tocou
Detalhes na gravação do vídeo clipe do Fantástico de domingo passado. Depois disso: Rodoviária, ônibus, e Rio de Janeiro. Cheguei almocei em uma padaria ali perto do Aterro, e voltei pro apartamento. Às 16:30 chequei no Maracanã, com meus pais e meu irmão. Levamos um bom tempo para achar nossa fila. Esperamos. Às 18:10 os portões foram abertos. Teve uma confusão. Gente furando fila. E mais pra frente o besta do 'segurança' abriu a grade e o pessoal que tava atrás da fila foi entrando. PQP.

Mas chegando lá me passou uma lembrança da última vez que eu fui pra um estádio com um ingresso na mão. O último jogo do Fluminense em Friburgo a polícia alegou lotação para deixar mais de 2000 pessoas para fora do estádio. Entre elas eu.

Mas agora eu já estava dentro do 'maior do mundo' esperando...

A ansiedade aumentava cada segundo

Ai estou eu na cadeira.

Da esquerda pra direita: Diego, Vanusa, Marcos, Tiago.

O Pré-Show


Eri Johnson deu uma esquentada na plateia pra que pudessem gravar o clipe que seria usado na abertura do especial com o Maracanã de 68 mil pessoas cantando Como É Grande O Meu Amor Po Você. Primeira vez ensaio, segunda vez gravação 1, terceira vez gravação 2. Foi lindo ouvir o maraca cantar. E eu gravei tudo. Foi então que no tempo entre essa gravação e o início do show, a platéia decidiu fazer a Hola! Depois da primeira tentativa o sincronismo entre cadeira azul (parte de baixo) e arquibancada (parte de cima) foi perfeito. E eu também gravei.

O Show
- Como é grande o meu amor por você (Todo Mundo)
Foi lindo ouvir a gente cantar. Acabou que junto com a gravação todo mundo cantou de novo. Acabou sendo um coro de quase 140.000 vozes.

- Introdução Instrumental
Foram tantas músicas no Pout-Porri Instrumental que tiveram 2 que eu não soube identificar

- Emoções
Foi ai que a ficha caiu. Ver o homem lá, eu comecei a chorar quando ia cantando...
Ai o vídeo!


- Eu Te Amo, Te Amo, Te Amo
Estar no coro de 68 mil que toda vez que ele falava "Eu Te Amo!" gritava "EU TAMBÉM!!!" foi um dos momentos mais especiais.

- Além Do Horizonte
Lara lara lara lara lara... Foi incrível eu estava fazendo parte daquela segunda voz mágica do público que eu ouvia nos especiais de fim de ano!

- Amor Perfeito
Ao ouvir os primeiros acordes eu falei: É Amor Perfeito... Me lembrei de quando ele cantou com a Claudia Leite que ela de proposito mudou a letra para: Cada minuto é pouco tempo com você... Nada mais verdadeiro nessa hora.

- Detalhes
Eu vi ele se afastando pegando o violão... Ali a maior de todas as composições da Dupla Roberto & Erasmo, ia ser abençoada pelos aplausos do Maracanã... Que emoção poder ver assim ele tocando violão... 'Não adianta nem tentar... Me esquecer' Nem que eu pudesse...

- Outra vez
Meu choro número 2: Aconteceu de novo. Umas 4 notas isoladas no Piano e eu sabia o que estava por vir... "Você Foi..." Eu mesmo sabendo explodi, delirei com essas duas palavras... Eu sabia o que viria... E então chorei. Não me esparramei em lagrimas, mas elas desciam com certa naturalidade... 'Eu sempre digo que ninguém está sozinho. É verdade. Vamos terminar juntos essa canção'. E então no fim eu cantei com ele: "Só assim sinto você bem perto de mim... Outra Vez!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!"

Pout-Porri 'Recordações'
- Aquela Casa Simples
Sério mesmo acho que era um dos poucos que cantou junto com Roberto essa música... Ela não tem expressão de todas na história de RC. Não marcou época como as duas seguintes... Mas é a mais tocante de todas: 'E então eu compreendi, cada palavra sua naquela manhã do dia em que eu parti...'. Começou a chover. E na hora da música a chuva meio fininha até deixou a música mais bonita, por causa da melancolia da água e da letra.
- Meu Querido, Meu Velho, Meu Amigo
Meu pai (seu nome é Marcos) estava ali quase do meu lado, então não teve como eu não pensar nele... 'Esses seus cabelos brancos, bonitos.' A foi bom demais ter ele ali comigo...
- Lady Laura
Está ai a música que me guiou para virar fã de Roberto Carlos. Bernardo Dugin (lembra dele?) me perguntou na metade de 2007 se eu conhecia essa música. Eu disse que não. E realmente não conhecia. E então ele disse: 'Poxa mas como você é fã se nem conhece a música?' Isso ficou na minha cabeça e voltei pra casa decidido a descobrir sobre essa e todas as outras...
Em Lady Laura, ignorava o nome e pensava na minha mãe do meu lado, Vanusa.
- Nossa Senhora
Chorei. Pela terceira vez quando vi a cascata de Luz, igual a do show de 1994 (LUZ) nessa mesma música. Emoção demais pra ficar contida dentro do peito...

- Mulher Pequena: Minha mãe amou. É a música pra ela. É a que ela mais gosta. E eu também adoro a melodia.

- O Calhambeque (Road Hog)
Seguiu minha Favorita. Meu Deus. Antigamente eu assistia os especiais só esperando Roberto cantar O Calhambeque! E ele estava lá cantando para mim...

- Caminhoneiro
Essa não está nas listas, Globo não transmitiu... Foi ai que a chuva caiu feio. Foi difícil até prestar a atenção. Mas o público foi ao delírio em: 'Já rodei o meu pais inteiro como bom caminhoneiro peguei CHUVA e cerração...' Depois dessa 10 minutos de paralisação. Veio Eduardo Lages no microfone e falou: "Vamos Continuar?!" E todos nós: VAMOS!!!!

- Do Fundo Do Meu Coração
É minha música do momento. Estou ouvindo ela demais... Então cantei mesmo a plenos pulmões: 'Se você me perguntar se ainda é seu, todo o meu amor, eu sei que eu, certamente vou dizer que sim. Mas já depois de tanta solidão, Do Fundo Do Meu Coração... Não volte nunca mais pra mim!!!!!!!!!!

Pout-Porri: 'Sensuais'
- Proposta
Eu não consegui ouvir o que ele falou antes... Meu pai estava discutindo comigo por causa da chuva. Mas eu não liguei... Fiquei ouvindo cada momento dessa Proposta...
- Seu Corpo
... Me deliciei com a imaginação em Seu Corpo...
- Os Seus Botões
E cantei junto Os Seus Botões, no momento em que mais uma vez o povo via um momento semelhante ao do estádio: 'Chovia lá fora e a capa pendurada, assistia tudo não dizia nada... E aquela blusa que você usava, num canto qualquer, tranquila esperava...'
- Café Da Manhã
Mas ai veio a noite. E eu quase não pude aproveitar o 'Café Da Manhã'. Isso porque meus pais queria ir embora, com medo do tumulto, de não achar taxi... AFF... Eu viria a pé se preciso.
- Cavalgada
Ela mereceu lugar de destaque. Ficou fora do Pout-Porri, mas encantou no solo pesado, 1000 vezes melhor que a gravação original de 77 (mágicas de Eduardo Lages).

- Amigo -'Pára, pára! Como é que você começa essa música sem mim?'
-Eu ia te chamar depois da música...
Nessa hora eu estava quase no gramado. Lembrei de meus amigos... Mas 2 deles não saíram da cabeça... Tudo que Erasmo falou ficou grudado em mim... Não em palavras. Mas os sentimentos. O que cada palavra que ele disse significava... Foi tocante ver os dois homens de 68 anos chorando como este que escreve que é 50 anos mais novo.

- Sentado À Beira Do Caminho
Eles falaram das Erasmices antes de cantar a mais linda interpretação dessa prova da amizade pelo contexto: 1969 Erasmo por baixo, Roberto começa uma música que ele sabe que vai ser um super sucesso. Ele grava? Não ele chama o amigo de fé, irmão, camarada, mostra pra ele o que tinha começado e eles compõem a mais bela música do repertório de Erasmo. Aquela que parece dedicada ao sucesso...
E o público se sentiu representado mais do que nunca no momento: 'Vem a chuva molha o meu rosto, e então eu choro tanto... Minhas lagrimas e os pingos dessa chuva, se confundem com meu pranto...'

- Ternura
Foi muito bonito ver os dois cantando. Me lembrei do DVD duetos que mostra eles em 1991. Ano muito bom esse... E nós fizemos o coro 'Agora você vem dizendo adeus... Que foi que eu fiz pra que você me trate assim...?'

- Eu Sou Terrível
O Trio maior da Jovem Guarda brindou com o último rock de Roberto e Erasmo. Momentos Eletrizantes no maraca... O Mesmo que aparece no clipe de Eu Sou Terrível no filme Roberto Carlos em Ritmo De Aventura, quando Roberto voa de helicóptero pelo rio, e vê Pitágoras(?) e seu teorema no Maracanã(?).

Pout-Porri: Jovem Guarda
- É Proibido Fumar
A eletricidade de Eu Sou Terrível seguiu ainda em maior intensidade em É Proibido Fumar. 'Nunca respeitando o aviso que diz...'
- Namoradinha De Um Amigo Meu
Como eu queria ouvir essas músicas desde o início do show!!!! Rocks com histórias de amor!!!!!!!!!!
- Quando
Era a que eu mais esperava pra ouvir desse pout-porri. Acho que porque eu enjoei um pouco do órgão na gravação original. Foi 100000000000000000!!!!!!!!!!!!!!!!!! Roberto tem a voz muito mais bonita que a 42 anos atrás.
- E Por Isso Estou Aqui
Essa ele começou pelo meio da letra, e eu cantei errado (comecei pelo começo né?). Mas valeu. Eu amo essas músicas da Jovem Guarda.
- Jovens Tardes De Domingo
O Show para mim estava acabando. Não por estar piorando... Nunca jamais aconteceu. Mas eu tinha de ir. Ou não voltaria para casa. Tinha de pegar um táxi... Ouvi a música e sai do estádio. Sim eu tive de sair, mas ainda ouvi Como É Grande O Meu Amor Por Você até sair do estádio...
- Como É Grande O Meu Amor Por Você
"No início do show eu disse que diria o que sinto por vocês cantando" foi ouvindo isso que eu fui andando e cantando pelo Maracanã... Sai do estádio e continuei cantando... Foi difícil continuar escutando até o fim, mas eu soube quando ela tinha acabado.

- É Preciso Saber Viver
VIVA OS 30 MINUTOS DE DELEY!!!!! Cheguei no apartamento em que estava liguei a TV e assisti É Preciso Saber Viver na TV!!!! Foi lindo!!!!

- Jesus Cristo
Já no táxi eu tinha visto os fogos. Mas eles foram muito mais bonitos do que o que eu pude ver. Eu queria ter ficado lá, participando daquela apoteose na chuva. Mas na tv me caiu uma ficha... Vi personalidades na plateia... E então percebi que naquele espaço, naquele Maracanã todos eramos iguais. Não importava se era o ator da novela o prefeito, ou eu... Estávamos todos de alma lavada pela chuva e pelas canções. E mesmo não estando lá no fim, eu vi que a luz maior do rei consegue mostrar quem de verdade nós somos. Nós somos todos IGUAIS...

Roberto saiu de Calhambeque... e ali era o fim mesmo do show.

E eu nunca tinha chorado de felicidade...

Por favor, ainda não me acorde...

Obs.: OS ERROS DE PORTUGUÊS ESTÃO A SOLTA. Finja que não existem ;) Depois eu corrijo.

quinta-feira, 9 de julho de 2009

I'll Be There... Maracanã 11-07-2009 - Roberto Carlos 50 anos

Sim gente eu vou estar lá. Fique de olho. Talvez aparece alguma coisa aqui durante o show pelo meu celular ;)

quarta-feira, 1 de julho de 2009

autoRRetrato - Anike Couto / Bernardo Dugin



Estava eu olhando meu orkut quando vi um video recém adicionado nos favoritos do meu amigo Bernardo Dugin.

Bom Bernardo e eu fizemos Teatro juntos no TAME (Teatro Amador Mercedário) (o grupo de teatro de nosso colégio) desde 2005. Ele já era absolutamente fantástico. Já fazia teatro (de qualidade) a bem mas tempo que eu. Eu fiquei só no amadorismo mesmo. Sabia (e claro ainda sabe) improvisar como ninguém. No 3º ano dele (2007) ele quase não tinha tempo de ir aos ensaios. Então chegava na hora e a partir do que o outro sabia ele ia improvisando seu texto (que ele sabia, mas ia adaptando). Lembro dele (e um outro colega dele Felipe Greff) recebendo texto na quinta pra apresentar uma mina peça na sexta (hahahahhh)... E fazendo melhor do que se tivesse ensaiado. Os dois, fantásticos, sintonizados.

Bem o tempo passou, 2008 eu tive que carregar o peso de ser o mais velho no teatro e acho que fui bem, e em 2009, o TAME acabou 'fechando'. Os motivos não acho que devo dizer.
Hoje ele faz Jornalismo, e Tablado.

Bem mas voltando o video foi feito para divulgar um curta que ele está participando. Os detalhes eu não sei, porque também meu msn não está gravando o histórico.

Ai fui ver o video... E me deparo com uma outra velha conhecida minha: Anike, que estudou no mesmo ano de Bernardo, e participa do curta com ele. Anike conheço desde do tempo que fiz teatro digamos 'pré-amador' no colégio. Lembro da gente fazendo Sonho De Uma Noite De Verão, A Bruxinha Que Era Boa, e uma outras... Os elogios que fiz pra Bernardo, valem pra ela também. Anike fez também uma peça em que também estavam eu e Bernardo: A Cigarra E A Formiga (já do TAME).

Assistam o video e comentem.

terça-feira, 9 de junho de 2009

Um Dia Nublado


Era a manhã de uma quarta-feira cinzenta, quando eu saindo de casa olhei pro céu. Já estava acostumado com não ver mais o céu azul. Só o ‘foggy’, clássico londrino, que não sei como atrai turistas... Preferia estar no sul da Itália em num sol, do que nessa monotonia...

Eu já tinha acostumado com a solidão também. A gente se acostuma em ficar só nesse marasmo...

Eu estava entrando no prédio do meu trabalho. Já não agüentava mais, não trabalhar, mas ter de ficar nesse lugar. Ainda ia ter de apresentar o escritório para uma moça que começaria a trabalhar na sessão de contabilidade. Já não bastava tudo o que eu já aguento, me vem mais essa...

Quando cheguei ao meu andar esqueci-me de tudo quando entrei na porta da sessão de contabilidade: Havia uma mulher sentada esperando. Ela era com certeza a mulher mais bonita que eu já tinha visto na vida. Branca com a pele com um leve tom de bege, os cabelos escuros (mas que tinham algo diferente dos outros cabelos) presos em um coque por um elástico ou alguma coisa assim. Tinha o rosto com perfeitas proporções, nariz pequeno, mas não muito; seus lábios tinham volume apesar de finos. Os seus olhos que me pareciam entre o castanho e o mel, me encantaram ainda mais.

Foi quando voltei a terra e percebi que ela também me olhava com certo encanto. Mas logo eu? Eu? Eu tinha 1,70m, era magro, cabelos escuros, olhos castanhos, rosto sem proporções. Nunca fui bonito. Mas ela me olhava com o mesmo encanto que eu olhava para ela...

Ela quebrou o silêncio.

-Bom dia, o senhor é John Albert?

Sim eu sou. E detestava esse nome em inglês. Quem olhava para mim achava que eu era italiano. Quem lia meu nome achava que eu era inglês. Meu pai e sua mania de querer nomes incomuns no Brasil. Sim sou brasileiro.

-Sim – disse com a voz rouca. Percebi que estava mais tenso perto dela do que eu pensei...

-Sou Amanda Souza. Vim trabalhar aqui em Londres.

Sim era ela. Ela era a moça a quem deveria apresentar o escritório.

A partir desse instante eu não lembro mais o que falamos. Lembro que apresentei a ela a empresa, e que na hora do almoço fomos conversando até um restaurante. Almoçamos juntos e conversamos. Percebi que gostava das mesmas coisas que eu, que ouvia as mesmas músicas que eu, gostava dos mesmos pratos...

Voltamos para o escritório e comecei a lhe ensinar o que fazer. Fiz tudo o que podia, mas muitas vezes me perdia olhando para ela.

O dia passou. E todos os outros do mês. Nós começamos a namorar. Não era proibido na empresa, mas apenas não podíamos ficar namorando durante o expediente.

Passaram oito meses. Meses que foram um sonho. Amanda e eu estávamos planejando uma viagem para o sul da Itália, meu sonho.

Foi quando vivi o último dia da minha vida.

Estava chegando ao trabalho, quando vi uma multidão em volta de alguma coisa. Ouvi com custo alguns murmúrios: uma pessoa tinha levado um tiro após uma perseguição da policia a um assaltante. O assaltante disparou nos policiais e acertou um inocente que estava indo em direção ao prédio...

-Em direção ao prédio?- eu pensei preocupado

Fui me espremendo entre a multidão, quando vi o corpo de Amanda no chão, ensanguentado me desesperei. Não sei como, mas passei por cima de todos na minha frente e cheguei até ela. Ela tinha perdido muito sangue e a ambulância não chegava... Eu segurei sua mão e disse:

-Meu amor estou aqui

Ela olhou com aqueles lindos olhos e me disse:

-Desculpe John... Eu vou te deixar...

Ela estava morrendo... Eu sabia mas não queria acreditar.

-Não não vai!-Eu gritei chorando como nunca me lembro de ter chorado na minha vida...

-John eu te amo...-ela me disse enquanto sua voz foi morrendo. E ela também. Eu a segurei em meus braços, e disse:

-Eu também te amo, mas não me deixe Amanda... – eu não me preocupava com quem estava em volta...

Foi então que em meus braços ela deu um sorriso e seu último suspiro. Quando vi que tinha perdido meu amor eu sei que desmaiei, mas não lembro.

Hoje eu não tenho mais motivos pra viver. E talvez buscando o que me ocupe eu conte essa história aqui. Pra poder continuar olhando da minha janela, esse céu azul da Itália.


Diego Bachini Lima - 09 de Junho de 2009 - 12:15:27

quarta-feira, 3 de junho de 2009

Schalke 09.1 x Cachaveira


Em instantes começa o jogo do Schalke, pela segunda fase da copa Cemip(IPRJ-UERJ). O time estreia hoje seu uniforme. Diego Bachini Lima representa um dos patrocinadores. Direto do SESC Nova Friburgo.

Schalke 09.1


Eu com a camisa do Schalke 09.1

domingo, 31 de maio de 2009

Uma Noite no Museu 2 - Night at the Museum: Battle of the Smithsonian

Depois de sua aventura no Museu de História Natural, Larry Daley (Ben Stiller) larga seu posto de vigia e se torna um requisitado inventor. Quando tenta voltar ao local do seu antigo trabalho para visitar os amigos, ele descobre que muitas das estátuas foram consideradas desatualizadas, e, por isso, enviadas para o Instituto Smithsonian, em Washington. Dentre elas, muitos dos amigos que fez em suas noites como vigia.

Certa dia, o caubói Jebediah (Owen Wilson) liga para o ex-vigia para um desesperado pedido de ajuda. Em sua nova residência, o grupo está sofrendo ameaças de um novo vizinho, o faraó egípcio Kahmunrah, que formou uma quadrilha quase imbatível com Ivan, o Terrível, Napoleão Bonaparte e Al Capone. Larry corra para a capital federal para salvar seus amigos. Lá, ele contará com a ajuda do genial Albert Einstein, da aviadora Amelia Earhart (Amy Adams), além dos já conhecidos Teddy Roosevelt (Robin Williams), Octavius, Sacajawea, Átila, o huno, e os Neandertais.



Assisti ontem a esse filme. Diversão na certa, é o tipo de filme que eu não consigo não pular na poltrona do cinema... O enredo apesar de um pouco previsível, é muito bom, e arranca boas risadas com principalmente os efeitos especiais.

Agora esse é um filme pra divertir o público, não é pra ganhar o oscar. Mas nem por isso tem atuações ruins.

Se você for assistir vai se divertir quando Kahmunrah dispensa Dart Vader do seu 'Grupo Do Mal' (hahahaha), com os querubins cantando varias músicas românticas (até temas dos Bee Gees), com o mini-Owen Wilson dentro da ampulheta, entre outras coisas.

Fica a dica. Compre pipoca, chocolate, e (no meu caso) um mate gelado, e bom filme!

segunda-feira, 25 de maio de 2009

If I Can Dream...

If I Can Dream é uma canção feita especialmente para a volta de Elvis Presley as apresentações ao vivo em 1968. É considerada pela crítica como sendo uma das letras mais bonitas de toda a sua carreira, alguns a consideram uma poesia popular.

Essa é a música que fechou o especial quando foi ao ar na NBC no dia 3 de dezembro de 1968, é tido como um momento de grande inspiração de Elvis Presley. Também é tida como uma das músicas mais difíceis de se interpretar, tanto pela sua letra de alto nível, como também, pelo tom correto que o cantor deve imprimir. "If I Can Dream" foi lançada em single com "Edge of Reality" no "lado-B", este que é considerado um de seus melhores singles em toda a sua carreira.

Essa canção foi criada em uma época muito turbulenta tanto na história dos Estados Unidos, como também, em certa medida, no mundo. Durante os ensaios para o especial de TV daquele ano, Elvis e o diretor Steve Binder conversavam sobre o assassinato de Martin Luther King e neste interim, Binder sentiu que Elvis falava com honestidade sobre a situação que o mundo atravessava, com isso, depois de encerrada a conversa, Binder ligou para Brown, que na época era o compositor da NBC e pediu que ele criasse uma canção com esse tema. Brown e o regente da Orquestra da NBC, Billy Goldenberg se uniram na criação dos arranjos da canção.

Na mesma noite Binder recebeu um telefonema sendo informado da concretização da canção. Alguns dias depois, ambos mostraram-na a Binder. Ao piano Goldenberg tocou a canção e Brown cantou, logo após, Elvis a ouviu duas vezes, não pairando dúvidas sobre a qualidade da canção, Elvis afirmou que iria gravá-la.
Fonte: Wikipédia


Eu adoro essa música. Eu não sei o que acontece, mas eu adoro as músicas com letra mais 'cabeça' lançadas pelo Elvis. In The Ghetto é outra. Eu na verdade vou acabar repetindo assuntos, músicas quando achar relevante. Queria colocar essas informações, digitar o que estou digitando logo. Queria também escrever mais sobre a música, mais do que simplesmente colocar a fonte da Wikipédia. Mas não sei porque eu não estou conseguindo escrever como eu quero. Pra piorar só tenho um tempo livre bom de tarde. E inspiração pra escrever só bem de noite.

Eu toco If I Can Dream no violão, não é um primor, eu toco o suficiente pra me divertir, mas até que não sai ruim. Difícil (como já foi dito pela Wikipédia) é cantar. Ainda mais quando se está se recuperando de uma gripe...

Celine Dion cantou com Elvis no American Idols, num dos duetos mais perfeitos da história. O video de qualidade boa foi retirado 1 dia depois de eu fazer o download do Youtube. Resultado: o Video está agora no meu canal.



O video aqui de baixo não era o que eu queria, mas o pc aqui que estou parece que faz um tudo contra mim, o youtube não funciona direito (por isso aqui temos na maioria videos do blogger [que dá mais trabalho] e do Google Video [que decidiu parar de armazenar videos {uma pena, ele busca melhor e é melhor de assistir}] como você pode ver no post de My Way), então acabei baixando um video mesclado com 2 apresentações do Elvis, quando eu queria só a primeira (que ele aparece de branco, e cabelo arrumado em 68)





There must be lights burning brighter somewhere
Got to be birds flying higher in a sky more blue
If I can dream of a better land
Where all my brothers walk hand in hand
Tell me why, oh why, oh why can't my dream come true

There must be peace and understanding sometime
Strong winds of promise that will blow away
The doubt and fear
If I can dream of a warmer sun
Where hope keeps shining on everyone
Tell me why, oh why, oh why won't that sun appear

We're lost in a cloud
With too much rain
We're trapped in a world
That's troubled with pain
But as long as a man
Has the strength to dream
He can redeem his soul and fly

Deep in my heart there's a trembling question
Still I am sure that the answer gonna come somehow
Out there in the dark, there's a beckoning candle
And while I can think, while I can talk
While I can stand, while I can walk
While I can dream, please let my dream
Come true, right now
Let it come true right now
Oh yeah


Aqui a letra em Português:

Deve haver luzes mais brilhantes em algum lugar,
Tem que haver pássaros voando mais alto no céu mais azul.
Se eu posso sonhar com uma terra melhor,
Onde todos os meus irmãos caminham de mãos dadas,
diga-me: por que meu sonho não pode se realizar?

Deve haver paz e compreensão muito breve,
Ventos fortes que motivam a esperança
De empurrar para longe a dúvida e o medo.
Se eu posso sonhar com um sol mais brilhante
Que ilumine a esperança sobre todo o mundo,
Diga-me: acaso não é usual que o sol apareça?

Estamos perdidos numa nuvem espessa de chuva,
Estamos presos num mundo perturbado pela dor.
Mas enquanto um homem tiver forças para sonhar,
Ele pode libertar sua alma e voar.

No fundo do meu coração há uma pergunta ansiosa
Mas estou certo que a resposta virá de alguma forma
Lá fora no escuro há uma vela acenando
E enquanto eu puder pensar, enquanto eu puder falar
Enquanto eu puder ficar em pé, enquanto eu pude andar,
Enquanto eu puder sonhar, por favor
Deixem meu sonho
Se tornar realidade, agora!
Faça-o realizar agora!
Oh sim!


Prometo escrver mais quando julgar preciso. Atenção com as atualizações ;)

segunda-feira, 20 de abril de 2009

Segue minha mensagem...

Segue minha mensagem que Eduardo Lages (muito obrigado maesto!) deixou postar para nos comentários em seu blog para mostrar ao Roberto Carlos ;)

Nossa Eduardo que coisa linda :')
Fico muito feliz de poder ser um dos muitos leitores do seu blog =D

então aproveitar a oportunidade e também mandar minha menssagem (bem grande) para o Roberto:

Roberto, aqui quem escreve é um jovem fã seu, que ainda pequeno se encantou com O Calhambeque. Começei a ouvir suas músicas por causa dele, e da música dele. Meu primeiro CD seu foi o Acústico de 2001. Mas então teve um momento que eu me apaixonei. E foi com uma música sua quem eu lembrava dessa paixão. A distância me atrapalhou, e foi ouvindo uma música sua que eu conseguia me consolar. Eu errei com esse amor, e foi com uma música sua que eu me levantei para tentar buscar esse amor. Então fiquei anos esperando ela voltar pra mim, deixar o outro e voltar. E 'Detalhes' me acompanhou... Eu fui aprender a tocar violão, para tocar Detalhes, assim como você (coisa que nunca consegui, comigo Detalhes parece mais um pop do que uma balada romântica). Eu finalmente consegui deixar ssa ilusão e partir para outra, que também não quis nada comigo. Outra desilusão, outra música me confortou. A dois anos meu avô teve um AVC exatamente em 19 de abril. Eu o amava muito (amo ainda pois ele ainda vive dentro de mim). E foi numa música sua que eu soube superar: 'Por mais que eu chore obrigado senhor, por um novo dia!'(A Montanha).
Ao 6 anos, fui atacado por um cachorro que por alguns milimetros não me acetou o olho direito. Fiquei com 2 marcas no rosto. Anos depois ao ouvir O Divã e Traumas, eu me encontrei nas suas letras...

Roberto, eu fiz essa quase mini-biografia da minha vida apenas para agradecer, porque mesmo sem nunca ter ir ao um show seu, sem nunca ter te conhecido, você me ajudou a superar tristesas, e a compartilhar alegrias. Sim porque, muitas pessoas me chamam ou de Betinho, ou de Roberto Carlos, porque sou um grande fã seu. Por isso ano passado briguei contra muita gente, e fiz de tudo para poder cantar Canzone Per Te em um festival de Poesias do colégio, para homenagear VOCÊ porque VOCÊ merece! Romário disse uma vez: "Quando eu nasci papai do céu apontou e falou 'Esse é o cara!'".
Mas Roberto, quando você nasceu Paipai do céu apontou e falou: "Você vai ser o maior dos caras, desce lá e manda Brasa mora?"

Muita coisa que você disse me deu coragem para compor. Muita coisa do que você canta me da coragem pra viver. Tudo o que você faz me mostra que eu estou no caminho certo. O que você canta e/ou compõe, me inspira a fazer análises dos seus discos, e de suas canções em dois blogs da Internet.

E é por tudo isso (e muito mais) quem você merece hoje receber os parabéns, porque (poxa hoje o 'porque' ta pintando toda hora né bicho?) você é O CARA!

PARABÉNS

Obs.: Eu começei a escrever no dia 19 ainda ok?

domingo, 19 de abril de 2009

RCB41-DBL91 - LGB07


Hoje Roberto Carlos faz 68 anos de vida. Nasceu em um ano terminado em 1 assim como eu (1941 - 1991).
Fica difícil falar assim escrevendo em cima da hora.

Mas então, o que dizer de quem fala exatamente o que o ser humano sente? 'Detalhes' a mais linda declaração, é, em muitos momentos, superior ao próprio sentimento humano. Não existe ódio em momento algum.

Eu não gosto de escrever assim, sobre a pressão de um dia... Então quando as idéais começarem a surgir vou voltando e escrevendo.

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Nem tudo no dia 19 de abril é felicidade para mim.
Em 2007, meu avô materno deu o primeiro passo pra deixar esse mundo. Ele teve um AVC, que o fez ficar inconciente numa cama de hospital até o dia 24 de maio, quando ele me deixou. Essa foi aliais a última palavra dele para minha avó: 'Eu vou te deixar...'

Onde ele estiver (e ele está la de cima olhando pra mim), está orgulhoso de mim, eu sei.
'Um beijo vô!' Luiz Gonzaga Bachini

sábado, 18 de abril de 2009

My Way (Comme d'habitude)


"My Way (Claude François/Jacques Revaux/Paul Anka) é o título em inglês da canção francesa Comme d'habitude, que foi lançada pela primeira vez pelo autor, Claude François, em 1967, na França. Em 1968, Frank Sinatra lançou sua versão em língua inglesa, adaptada por Paul Anka e que virou um de seus maiores clássicos. É uma das músicas populares mais gravadas da história. A versão em inglês manteve somente a melodia, pois o texto é completamente diferente do da versão francesa original."



A primeira vez que eu ouvi My Way, foi na última gravação de Frank Sinatra, com Luciano Pavarotti, lançada no disco do show dos 80 anos de Sinatra em 1995. Foi mais pela curiosidade de ouvir duas super vozes cantando a mesma música, do que pela música mesmo... Mas acho que de início não me chamou atenção (assim como You Will Be My Music). Mas tenho sempre curiosidade de ler a letra em português, grandes músicas tem letras muito ruins ou muito boas, mas quase nunca da pra saber ouvindo pela primeira vez em inglês... E ao ler a tradução de My Way, percebi a grandiosidade da letra de Paul Anka (o mesmo que fez Diana, que Carlos Gonzaga gravou em português).

O que mais me chamou a atenção foi o final: "The record shows I took the blows, and did it my way..." Os registros mostram que eu recebi as desgraças e fiz do meu jeito... Uma letra que tem a cara de quem já viveu muito, e que está no fim (como ela mesma retrata no início 'The end is near'). Sinatra porém não estava no fim exatamente... Passou por diversas crises, mas morreu 30 anos depois de gravar essa música, que foi a última gravação a aparecer em um cd dele (exatamente a que eu ouvi pela primeira vez).

Dois anos depois em 1997, foi lançada uma compilação de nome My Way: The Best Of Frank Sinatra cuja capa abre esse post, e a parte de trás você pode ver a seguir:
Paul Anka fez My Way para Frank Sinatra. Isso você não vai encontrar na Wikipédia. Não a em português, mas na em inglês sim. Ele pensou em algo do tipo: Se Frank escreve-se essa canção, o que ele diria. Ele utilizou palavras que não eram próprias dele para que ficasse maneira como Sinatra falava. Estranho, porque já li que Sinatra gravou My Way por causa da melodia, não por causa da letra, que ele não gostou. A gravadora de Anka reclamou por ele não querer gravar a música e ele respondeu: "'Ei, eu posso escrever isto, mas eu não sou o cara para cantá-la'. Foi por Frank e ninguém mais.' Isso ficou claro em um dueto póstumo com Sinatra que você pode ver abaixo

Anka em algumas gravações (como essa ai de cima) mudou muito a ordem e as vezes até a letra das estrofes. Em um outro dueto, com Julio Iglesias, Anka transforma a parte que ele canta em inglês quase um 'Us Way' (Nosso Jeito), enquanto Julio cantava
A Mi Manera em uma versão um pouco diferente da 'oficial' em espanhol.

Sinatra também mudava bastante, mas em gravações Ao vivo foram alguns erros, e em estúdio adaptações de acordo com a sua maturidade. Uma delas fez a música ficar ainda mais bonita com o acréssimo de apenas uma palavra: all.
The record shows I took all the blow... Todas as desgraças... dava um tom ainda mais profundo a letra toda...

Elvis Presley também gravou (e mudou partes da letra ['To say the words' em vez de 'To say the things']) tanto ao vivo, quanto em estúdio. Esta última, demorou 24 anos para ser apresentada ao público. Existem as versões ao vivo do show do Hawaii que foi lançada no disco ao vivo em 1973 (Aloha from Hawaii) e outra lançada em 1977 em um compacto simples com America The Beautiful no "lado B", não se esquecendo da do disco Elvis in Concert, a última apresentação de Elvis em 1977.

Falei de versões em espanhol, e também existe em italiano, com o mesmo nome da em espanhol (A Mi Manera) e cantando o final em inglês... Em português não existe versão... Estou até tentando fazer uma...

Sinatra em 20/12/1994 no Japão cantou My Way, em uma das ultimas apresentações ao vivo da música... Mas o vídeo foi retirado... Caso alguém o coloque, ele vai aparecer por aqui ;). Por isso fique atento, esse texto pode aumentar a qualquer momento.

A seguir a letra (original) de My Way

And now, the end is near;
And so I face the final curtain.
My friend, Ill say it clear,
Ill state my case, of which Im certain.

Ive lived a life thats full.
Ive traveled each and evry highway;
And more, much more than this,
I did it my way.

Regrets, Ive had a few;
But then again, too few to mention.
I did what I had to do
And saw it through without exemption.

I planned each charted course;
Each careful step along the byway,
But more, much more than this,
I did it my way.

Yes, there were times, Im sure you knew
When I bit off more than I could chew.
But through it all, when there was doubt,
I ate it up and spit it out.
I faced it all and I stood tall;
And did it my way.

Ive loved, Ive laughed and cried.
Ive had my fill; my share of losing.
And now, as tears subside,
I find it all so amusing.

To think I did all that;
And may I say - not in a shy way,
No, oh no not me,
I did it my way.

For what is a man, what has he got?
If not himself, then he has naught.
To say the things he truly feels;
And not the words of one who kneels.
The record shows I took the blows -
And did it my way!