Pesquisar no 'My Way'

terça-feira, 27 de julho de 2010

Telefonema

Olho pela janela.
Pareço um bobo, ninguém me vê pelo vidro fume.
O celular toca... Arrepio... Ela está chamando.
A minha voz falha...
Ela tem açúcar na voz... É tão doce...
Me encanta.

Doce, não sabemos o que dizer.
Me sinto de volta com 12 anos.
Tão fácil tão difícil...
Apaixonado de verdade.

Passa um ônibus na rua, não consegui ouvir.
Me sinto um idiota, mas peço pra ela repetir o que disse.
Explico o porque.
Ela me encanta mais e mais.

Ela não tem mais assunto
Eu também não...
Eu fico triste.

Eu te amo, eu falo.
É de coração, eu sei.
Não sei se ela sabe que é.

Ouço um suspiro de admiração...
Ela também me ama. Isso que me importa pra mim.

Me despeço...
Não sabia que seria tão difícil só desligar o telefone.
Mas é. Parece estar levando um pedaço de mim junto.

'Te amo'
'Também te amo'

Desligo, respiro e olho pela janela...
Os carros passando, espero um tempo, e saio do carro...
Não vou aguentar ficar ali pensando no meu amor.

Ela ainda não sabe que já é tudo pra mim.

sábado, 24 de julho de 2010

108 - Um dia depois

Já era de tarde quando eu fiquei pronto. Coloquei uma camisa branca por baixo e a tricolor número 4 por cima. A última vez que fui ver o jogo do flu, fiquei do lado de fora.

Chegando na rodoviária, encontrei um amigo flamenguista e disse pra onde ia. Lógico, era meu primeiro jogo no Maracanã.

Paramos na lanchonete compramos um biscoito... Minha ansiedade era meio-a-meio com o otimismo. Medo ficava lá no fundo não procurei ele.

Entro no ônibus me acomodo na janela... Um frio danado pelo ar condicionado. Chegando no Rio a felicidade toma conta... É inegavelmente uma cidade que eu adoro.
Lanche, banheiro, taxi... Chegamos. Av. Radial Oeste, Maracanã. Já é noite eu não consigo nem me preocupo em pensar o quanto vai demorar pra entrar. A fila foi rápida, e com o ingresso no bolso, fui andando... Aqui (re)começa essa história.

A palavra que me vem a cabeça é 'batismo de fogo'. Li uma vez no jornal e acho que é o que se encaixa no momento.

Subi uma das rampas Sagradas: a do Belini. Ouvir o hino tocar foi sim o sinal de que era a minha vez. Estava no estádio que transpira história por seu cimento, por sua tinta, por seu gramado.

Andando, andando, andando, andando... Chegamos na entrada da arquibancada Amarela. E ai sim, eu quase chorei. Não teria problema chorar, mas a emoção veio junto com o deslumbramento.

Achamos o lugar pra sentar... e deslumbrados com o campo gigante.... Não encontrei meu amigos da Arena, infelizmente. Depois fui saber que estavam a 100 metros de distância. Uma miséria para o tamanho do Maracanã.
E então... Eu vi... estava dentro da festa. Daquela festa que eu vi e sempre admirei pela tela da TV: O pó de Arroz. Passou voando por mim. Eu estava lá... Emocionante.


E então o jogo começou. E entendi porque Nelson Rodrigues comentava o Além em seus textos. Existe algo mágico no jogo do Fluminense em casa. Mágico. Os detalhes que a Tv nos trás nos fazem perder essa magia. Seria muito mais emocionante um jogo sem narração, e sem 54 câmeras filmando todos os detalhes. Pois é assim um jogo de verdade.

Foi emocionante, foi assustador quando o Cruzeiro atacou. Mas o primeiro tempo acabou morno. E fui eu fazer mais uma marca da torcida: Mudar de arquibancada: De uma Amarela para a outra do outro lado. E fiquei atrás do gol de Fábio...
E no momento que o Fluminense estava PIOR, repito PIOR no jogo, eu vi os Deus do Futebol se manifestarem na minha frente. Escanteio pro Flu, Conca na cobrança e Leandro Euzébio, que estava muito mal na partida fuzilou o gol... Foi só um nano-segundo pra respirar e berra GOLLLLLLLLLLLLLLLLLL!!!!!! Mais rápido saquei o Celular eu filmei a festa da torcida:


E mais festa com O Show Tá Começando:


Confesso: A mim o jogo desligou na hora da gol até parte do fim. Eu não saberia descrever lance nenhum. Até porque sai um pouco antes do fim para poder pegar o último ônibus de volta a casa.

Nada nem sair antes me tirou a felicidade de estar ali. Eu diria que é impossível descrever o que eu senti naquele momento. Mas aqui eu tentei pelo menos.
Cheguei a rodoviária e vi o fim do jogo. Chegamos aos 46... Eu, meu pai, meu irmão... Nos abraçamos e ali eu agradeci a Deus. Não estava lá quando agradeceram a torcida, mas eu me senti honrado por ter estado ali. Por saber que era pra mim também aquele agradecimento.
E dentro do ônibus de volta vendo vários caros com motoristas com camisas de três listras nas mangas eu pensava em cada detalhe do jogo... Mas só ficava na cabeça a emoção sentida.

domingo, 4 de julho de 2010

A Simplicidade de um Rei

Roberto Carlos vai ser tema da Beija Flor ano que vem. E eu estava eu lendo o blog Roberto Carlos Braga do meu brother James Lima, quando vi que ele estava vendendo a camisa oficial do enredo. Então venho aqui para divulgar também com vocês esse ótimo achado!

Ela está sendo vendida por 55 reais + frete na loja da Beija Flor. Mas no RCB, você pode comprar por 45 reais (frete incluso) entrando em contato pelo email contato@robertocarlosbraga.com.br .

É importante frisar que a camisa vendida lá não é falsificada, mas, exatamente, a mesma que é vendida pela Beija Flor, e foi conseguida com os fornecedores da escola.

Outra hora escreverei sobre esse carnaval que vem ai ;)