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terça-feira, 27 de julho de 2010

Telefonema

Olho pela janela.
Pareço um bobo, ninguém me vê pelo vidro fume.
O celular toca... Arrepio... Ela está chamando.
A minha voz falha...
Ela tem açúcar na voz... É tão doce...
Me encanta.

Doce, não sabemos o que dizer.
Me sinto de volta com 12 anos.
Tão fácil tão difícil...
Apaixonado de verdade.

Passa um ônibus na rua, não consegui ouvir.
Me sinto um idiota, mas peço pra ela repetir o que disse.
Explico o porque.
Ela me encanta mais e mais.

Ela não tem mais assunto
Eu também não...
Eu fico triste.

Eu te amo, eu falo.
É de coração, eu sei.
Não sei se ela sabe que é.

Ouço um suspiro de admiração...
Ela também me ama. Isso que me importa pra mim.

Me despeço...
Não sabia que seria tão difícil só desligar o telefone.
Mas é. Parece estar levando um pedaço de mim junto.

'Te amo'
'Também te amo'

Desligo, respiro e olho pela janela...
Os carros passando, espero um tempo, e saio do carro...
Não vou aguentar ficar ali pensando no meu amor.

Ela ainda não sabe que já é tudo pra mim.

2 comentários:

Márcio disse...

Você tem o dom de escrever, desenvolva!

Abração!

erica disse...

Caramba Diego!
Esse seu poema mexeu cmg!!
Parabéns!!
BJus erica